Inteligência Artificial: confiança e confiabilidade dos dados – SOGI
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Inteligência Artificial: confiança e confiabilidade dos dados

A Inteligência Artificial (IA) é um ramo da ciência de computação que tem como foco elaborar dispositivos capazes de simular o raciocínio humano, particularmente a capacidade de aprendizado.

IA: mecanismos que facilitam as tarefas operacionais

Quando utilizada adequadamente, ela pode ser muito benéfica, criando mecanismos para facilitar nossas tarefas, em especial no ambiente de trabalho. A principal vantagem da IA é a capacidade de processamento de grande volume de informações em pouquíssimo tempo. Um simples sistema anti-phishing (que faz varredura de páginas da internet fraudulentas, aquelas capazes de roubar dados de usuários), pode rastrear bilhões (isso mesmo, bilhões) de páginas por dia. É um exemplo no qual a IA se mostra muito necessária, afinal seria impossível um ser humano realizar o mesmo trabalho.

No Brasil, o governo tem avançado para regular o uso da IA. O Ministério de Ciência, Tecnologia, Informações e Comunicações abriu uma consulta pública para definir a chamada Estratégia Nacional de Inteligência Artificial, cujo objetivo é debater formas de potencializar os benefícios da tecnologia e mitigar seus impactos negativos. A medida foi tomada logo depois de o Brasil aderir – juntamente a outros 41 países – às recomendações da OCDE [FL1]  (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que anunciou uma série de princípios para o desenvolvimento da IA.

O principal deles é que “a inteligência artificial deve beneficiar as pessoas e o planeta para crescimento inclusivo, desenvolvimento sustentável e bem-estar”. O documento também reitera que a tecnologia respeite as leis, direitos humanos e valores democráticos.

A Inteligência Artificial no Sistema de Gestão

A questão é que a IA ainda levanta uma série de desconfianças, principalmente no que diz respeito à segurança dos dados e sobre a confiabilidade das informações geradas pelas máquinas, já que elas não são capazes de fazer a mesma distinção sensível tal qual um ser humano. ​​Quando aplicada nos Sistemas de Gestão, a Inteligência Artificial pode ser muito interessante.

Os softwares de processamento de requisitos legais, por exemplo, são muito úteis. Se você é dono ou gestor de uma empresa, sabe que precisa seguir uma quantidade imensa de leis para estar em dia com suas obrigações legais. Muitas vezes, gerenciar o cumprimento dessas leis pode ser complicado, não apenas pelo volume de informação, mas também pela necessidade de interpretação dos dados.

Quando você dispõe de um programa de IA para processar esses dados, a tarefa fica muito mais fácil. Um software como o SOGI da Verde Ghaia, por exemplo, é capaz de registrar milhares de informações e cruzá-las com os dados fornecidos pela sua empresa, apontando assim aquelas que são pertinentes ao seu negócio. É um trabalho que, se executado por humanos, seria cansativo, demorado e complicado de se gerir.

Por que algumas empresas consideram a IA um problema para o Sistema de Gestão?

Na gestão de pessoas, por exemplo, embora a IA também possa ser bastante útil nesse aspecto, ela ainda não substitui a sensibilidade humana. Um exemplo: você precisa contratar um novo funcionário para seu setor de manutenção. Você pode recorrer a um software para fazer a triagem de currículos e organizar o cadastro dos candidatos. Pode até mesmo selecionar os melhores com base em informações técnicas. Mas a máquina dificilmente vai conseguir captar as sutilezas que uma pessoa captaria numa entrevista cara a cara. Nesse ponto, a IA ainda é incapaz de substituir a inteligência humana.

Por que a IA melhora a Segurança de dados?

Mas, e os meus dados (e consequentemente os dados da minha empresa)? Eles estarão protegidos? Bem… Um sistema de Inteligência Artificial depende da obtenção de dados para funcionar. E obviamente, quanto mais dados este sistema receber, mais precisas serão as informações fornecidas. Por conta disso, vários governantes têm tentado interferir para não macular a privacidade das pessoas. Por isso, temos leis bem regulamentadas que asseguram os dados dos clientes das organizações.

No Brasil, já entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPDP) – Lei nº 13.709 de 14 de agosto de 2018. A previsão de vigência total é para agosto de 2020. De qualquer forma, mesmo sem estar completamente vigorante, ela já chancela e direciona a proteção de dados pessoais, com dez capítulos e 65 artigos determinando como dados pessoais podem ser coletados e tratados no Brasil, especialmente no que diz respeito aos meios digitais (porém não limitados a eles).

Ela abrange principalmente os “dados pessoais”, que neste caso são definidos como “uma informação relacionada à pessoa natural identificada ou identificável”. Ou seja: são aquelas informações que, isoladas ou em conjunto, são capazes de levar à identificação de um indivíduo. Exemplos: nome, apelido, endereço residencial, endereço de e-mail, endereço de IP, fotografias, formulários cadastrais, números de documentos etc.

A Inteligência Artificial vai roubar meu emprego?

No caso dos empregos, é inevitável que algumas funções sejam extintas ou modificadas ao longo dos anos. Mas se você parar para pensar, isso é perfeitamente normal num cenário de evolução. Basta pensar que não temos mais acendedores de postes de iluminação pública ou telegrafistas.

No caso da IA, a aposta é muito mais na evolução pura e simples de cargos do que no desaparecimento deles. Sabendo fazer uso da Inteligência Artificial, o profissional terá seu trabalho facilitado e vai poder processar mais informações e aproveitar os dados coletados de maneira muito mais interessante. O segredo é não se acomodar e buscar conhecer as novas tecnologias.

A IA ​​é um grande facilitador nos processos de logística, por exemplo, pois calcula rotas de maneira muito mais eficaz, ou na identificação de pendências num Sistema de Gestão. Na prática isso pode representar a redução da força de trabalho e um consequente reequilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos funcionários, aumentando a qualidade de vida.

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 [FL1]Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/05/ocde-cria-principios-para-desenvolvimento-de-ia-brasil-e-um-dos-42-signatarios.html

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