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Como aplicar práticas remotas ao meu negócio?

Mesmo após o fim do isolamento social devido ao Covid-19, é possível que muitas empresas não retornem ao modelo de trabalho que adotavam anteriormente.

Jack Dorsey, o CEO do Twitter, já declarou  que mesmo após o fim da pandemia, a possibilidade de trabalhar em casa será em definitivo para aqueles que preferirem o modelo (e que obviamente estiverem em cargos que permitam o trabalho remoto).

A Petrobras já divulgou que manterá metade do pessoal administrativo em home office permanente. A justificativa é que a experiência acabou se provando bem-sucedida em termos de produtividade e que revelou oportunidades para economia de custos em relação a espaço de escritório

Diante desse novo panorama, é possível que todas as empresas precisem criar algum tipo de adaptação para um novo modelo de negócios. Mesmo que não haja a possibilidade de modificar toda a cadeia produtiva, parte dela pode ser revista, principalmente nos setores administrativos.

Dicas de como aplicar práticas remotas a sua Gestão

Gestão horizontal

Por muito tempo, as empresas sempre adotaram um modelo de gestão vertical, ou seja, aquele baseado em hierarquia, com as decisões vindo de cima para baixo e um sistema implícito de “o chefe manda, o funcionário obedece”.

Na estrutura horizontal, os funcionários têm autonomia para tomar decisões. Aliás, eles não são mais “funcionários”, e sim colaboradores, que colaboram entre si e fomentam não só a evolução da empresa como o crescimento pessoal.

É um esforço conjunto. O trabalho remoto é muito mais voltado à gestão horizontal. Embora exista a figura do gestor para centralizar e unificar objetivos, ele não está ali para intimidar. Caso sua empresa ainda se baseie no sistema de gestão vertical, este é um bom momento para rever o modelo (que provavelmente morrerá dentro de alguns anos).

Invista em tecnologia

Nenhum modelo de trabalho remoto funciona sem uma boa estrutura tecnológica, a qual inclui não apenas equipamentos, softwares e aplicativos, mas também armazenamento em nuvem, servidores e muito mais.

Caso sua empresa não possua experiência com tecnologia, vale buscar consultoria externa — inclusive no que diz respeito à expansão digital dos negócios. Toda essa reestruturação também irá refletir no consumidor, que cada vez mais buscará empresas acessíveis no que diz respeito à comunicação e onipresentes em sua capacidade de atendimento.

Planejamento estratégico

O planejamento estratégico continua sendo essencial em qualquer empresa, por isso os objetivos da gestão devem ser mantidos em dia. Inclusive, quando há a implementação de trabalho remoto, o foco nos objetivos (e não na execução) é maior do que nunca.

Centralize a comunicação

Um erro que muitos gestores cometem no trabalho remoto é abrir canais de comunicação em excesso para dialogar com a equipe — afinal as opção são muitas, não é mesmo?

Para evitar o desvio de informações importantes, determine um limite de canais (Exemplo: e-mail, telefone, WhatsApp e Zoom). E exija que documentações importantes (como contratos, relatórios, documentos) sejam sempre enviadas pelo e-mail corporativo.

Software de gestão integrada

Este tópico poderia ter sido inserido em qualquer um dos anteriores, mas ele é tão específico que merece atenção especial. Para uma gestão adequada, é recomendável usar algum tipo de software para unificar tarefas e permitir maior controle por parte de todos. O Sogi da Verde Ghaia é uma boa pedida, pois vai ajudar a organizar/centralizar as informações com segurança, permitindo acesso online em período integral.

Não se esqueça do lado humano

Estimule a colaboração entre toda a equipe e não se esqueça de que as pessoas precisam de lazer também. Muitos trabalhadores têm gostado de trabalhar remotamente, mas ao mesmo tempo se queixam de que tem sido cada vez mais difícil separar a vida pessoal da profissional. Não permita que isso aconteça na sua equipe.

Não abra mão de alguns encontros presenciais

Quando esta pandemia acabar, realize reuniões presenciais periódicas. Caso sua empresa elimine a sede física de vez, você pode organizar os encontros num espaço de coworking.

Esse tipo de atitude ajuda a alinhar a equipe, principalmente em caso de dúvidas mais facilmente solucionadas “ao vivo”. Além disso, é um meio de fortalecer os laços entre gestor e equipe, e de garantir a interação e calor humano.

Caso sua empresa ainda não seja adepta da gestão à distância, é bom se preparar para aprendê-la, pois se porventura enfrentarmos uma nova crise — seja devido a uma pandemia ou qualquer outro motivo —, você estará totalmente adaptado. Além disso, tudo indica que este será o modelo predominante no mercado a partir de agora, e a empresa que não mudar, correrá o sério risco de não sobreviver.

Acompanhe no Blog, temas relacionados a gestão remota!

Até a próxima.
Daniela Pedroza – Diretora Executiva da VG

Assuntos mais lidos em Outubro

Separamos para você alguns dos assuntos mais procurados no mês de Outubro.

Acompanhe nosso Blog e fique por dentro de assuntos referentes a Gestão Ambiental, Legislação, Saúde e Segurança, Qualidade, Monitoramento de Requisitos Legais, Tecnologia, Inovação e muito mais.

Toda semana tem assunto relevante e importante para você aprimorar sua gestão. Boa Leitura!


SSO - ISO 45001

A Revolução Industrial: Saúde e Segurança do Trabalhador

A Revolução Industrial trouxe uma série de condições inóspitas aos trabalhadores. Saiba mais!


meio ambiente

O que saber sobre Renovação de LO (Licença de Operação)?

Informação importante sobre a Renovação de Licença de Operação Ambiental.


gestão de riscos

Você sabe a quais Riscos a sua organização está exposta?

O que é gestão de riscos e como você pode planejar uma gestão estratégica para a sua empresa.


Cuidados que os restaurantes devem ter ao estocarem os alimentos

Conheça a norma sobre estocamento de alimentos e como ela é fundamental para diminuir os riscos de contaminação.


SSO - ISO 45001 - DDS

Conceito e aplicação da Segurança no trabalho

ISO 45001: o que é Segurança do Trabalho e como as diretrizes definem as ações de prevenção a acidentes.


gestão de riscos

Controle operacional para mitigar riscos de acidentes e incidentes

A gestão de riscos em SSO precisa de elaboração e implementação de medidas e procedimentos.


Artigos mais lidos de Agosto

Confira os artigos mais lidos do Blog do SOGI no mês de agosto!

São vários conteúdos, diversos temas relacionados a Saúde e Segurança, Inteligência Artificial, Riscos, Licenaças e muito mais! Ao final desse post, você ainda pode conferir os lançamentos de produtos e serviços mais recentes da VG.

Corre lá e confira! Fique por dentro das novidades e mantenha a sua forma de fazer gestão sempre atualizada!

Até breve e boa leitura!


Artigos importantes para sua Gestão

Riscos e Oportunidades

Você sabe a quais Riscos a sua organização está exposta?

Já parou para pensar em todos os riscos que seu negócio possui? Saber quais são os riscos e como gerenciá-los, é parte essencial da sua gestão!


Indicadores de Gestão

O que saber sobre Renovação de LO (Licença de Operação)?

Entenda o que é a Licença Ambiental de Operação e qual a sua importância para o empreendimento.


como escolher o melhor software para sistema de gestão

Auditoria de Conformidade Legal através do LIRA-SOGI

A auditoria de conformidade legal contribui com a verificação do atendimento aos Requisitos Legais, ajudando sua organização a se manter em conformidade.


produtos orgânicos

Cuidados que os restaurantes devem ter ao estocarem os alimentos

Em restaurante de pequeno porte, até as redes mais importante, ainda existem dúvidas de como estocar os alimentos. E não é para menos! Os alimentos demandam de muito cuidado!


SSO - Módulo PRSSO

A Revolução Industrial: marco da evolução da Saúde e Segurança dos Trabalhadores

No Brasil, a evolução mais significativa na indústria se deu por volta da década 1930; mas só em 1970, quando registrávamos quantidades altíssimas de acidentes laborais, começou a haver algum tipo de preocupação.


gestão de risco e compliance

A inteligência artificial aliada ao compliance ambiental

Na maioria dos Estados brasileiros não existe automação no fluxo de processos administrativos ambientais e nem a padronização de documentos. Mas, existem ferramentas diversas para essa gestão. Confira!


Como Monitorar o Risco Normativo da organização?

Faça Gestão de Riscos com a LIA e tenha indicadores relevantes com dados consistentes e estratégicos para sua gestão de normas legislativas e normativas.


Gestão 4.0 - deivison pedroza

Por que toda organização deve se preparar para Auditoria?

Se você quer gestão mais estratégia para os seus negócios, é importante identificar as oportunidades de melhorias e tomar decisões eficazes para o crescimento sustentável da organização.


Consultoria em Gestão de alimentos

Por que contratar Consultoria em Segurança de Alimentos?

Cumpra as obrigações legais, compreendendo o porque “uma série de normas” são essenciais para a segurança dos alimentos que chegam até o seu consumidor final.


Lançamentos Recentes da VG

VG Play – Plataforma de Educação Continuada da Verde Ghaia que vai te manter constantemente atualizado! É o seu Netflix, só que voltado para o conhecimento.


Legislação Comentada – lançamento da Verde Ghaia que vai acrescentar muito à sua gestão legal. São vídeos produzidos pela nossa equipe de advogados especializados que explicam diversos pontos polêmicos das legislações ambientais, trabalhistas e de saúde e segurança ocupacional.


Consultoria Online – Nova forma de Implantar Sistemas de Gestão e garantir que a sua empresa mantenha as certificações ISOs. O mundo mudou e nós mudamos junto, com soluções ainda mais tecnológicas!


Desburocratização da Legislação Ambiental no Brasil

A importância das questões relacionados ao meio ambiente tem sido premente em toda a sociedade mundial, sendo que cada vez mais crescem as exigências e demandas em torno de iniciativas, práticas, métodos e processos em prol da manutenção da estabilidade do ecossistema onde vivemos.

Burocratização da legislação ambiental no Brasil*

A legislação ambiental brasileira frequentemente é apontada como uma das mais avançadas do mundo; no entanto, em paralelo, também existe uma corrente que questiona o excesso da burocracia que a envolve, visto que são crônicos os problemas de efetividade. Com isso, os resultados concretos em termos de melhoria da qualidade dos parâmetros relacionados ao meio ambiente costumam ser excessivamente demorados, pouco significativos ou incompatíveis com o ritmo de agravamento dos problemas ambientais.

Se por um lado é importante que haja uma regulamentação rígida e uma legislação ambiental abrangente a fim de evitar danos que afetam nossa sociedade como um todo, também há a necessidade de questionar os exageros.

Neste artigo, visamos refletir sobre o excesso de burocracia na legislação ambiental no Brasil, principalmente porque neste momento o Congresso se debruça sobre uma ampla discussão interna para revisão da chamada Lei Geral de Licenciamento Ambiental, cujo texto normativo seria capaz de aplacar as grandes dificuldades relacionadas aos procedimentos licenciatórios referentes às atividades exploradoras de recursos ambientais.

Ela prevê uma ampla revisão de todas as normas, com o objetivo de atualizar, simplificar e consolidar os atos legais, eliminando diretivas obsoletas, reduzindo a complexidade dos processos, fortalecendo a segurança jurídica e, como consequência direta e mais importante, reduzindo o Custo Brasil

As leis em números: cumprimento das Legislações

Em levantamento realizado ao longo de seus mais de vinte anos de atuação, a Verde Ghaia concluiu que atualmente dispomos de cerca de 64.212[1] atos normativos e regramentos técnicos ambientais vigentes no Brasil.

Veja abaixo uma estratificação por origem e tipologia – dados extraídos do Sistema Online de Gestão Integrada |SOGI:

  • Por origem do ato normativo:
Federais 11.583
Estaduais 22.901
Municipais 28.600
NBRs 1.128
Total: 64.212
  • Por tipos normativos:
Leis 27.667
Decretos 9.619
Instruções normativas 2.955
Portarias 9.040
Deliberações 1.550
Decretos-Lei (ainda vigentes) 77  
Resoluções 7.614
NBRs 1.172
Normas IBAMA 968

Um estudo da Confederação Nacional da Industria (CNI), apresentado em novembro de 2019, mostrou que 95,4% dos empresários industriais entendem que o licenciamento ambiental (onde se concentra grande parte das obrigações legais) é uma ferramenta importante para preservação do meio ambiente. No entanto, para 55,2% deles, o modelo atual de legislação não é eficiente.

A eficiência se perde devido ao excesso de burocracia

A justificativa nós já conhecemos: a eficiência se perde devido ao excesso de burocracia. Dentre os pontos destacados estão a demora na análise e na resposta dos órgãos envolvidos e os altos custos acarretados na contratação de empresas de consultoria para elaboração dos estudos ambientais. Ainda de acordo com os ouvidos pela CNI, não há clareza nas informações oficiais e a legislação é de difícil compreensão, além de estar atrelada à já citada insegurança jurídica.

Sem dúvida, o excesso de leis, suas constantes mudanças, e a pluralidade de requisitos legais que tratam o mesmo assunto de forma diversa é um grande dificultador. Isto se dá também porque, em linhas gerais, a regulamentação da política ambiental brasileira segue uma orientação preponderantemente voltada aos instrumentos de comando e controle, baseada na regulação direta das atividades econômicas utilizadoras de recursos ambientais. E os fatores dessa equação são muitos: complexidade, interesses múltiplos e divergentes, além de iniciativas intermináveis e muitas vezes conflitantes.

Sendo assim, nesse contexto, como formular e implementar políticas públicas e realizar uma boa gestão socioambiental com tantos interesses contrapostos e com o amparo em mais de 60 mil exigências legais?

Verde Ghaia: empenhada no cumprimento das Legislações

Nós da Verde Ghaia compreendemos que as legislações precisam se complementar com boas práticas de gestão, sejam elas ambientais, financeiras, de riscos, de saúde e segurança, de regras de compliance, de normas ISO, de processos, de performance, conhecimento, capacitação, responsabilidade socioambiental etc.

E as legislações restritivas devem ser acompanhadas de legislações, planos e programas com políticas de agregação, integridade, oportunidades, benefícios e estímulos.

A aplicação eficaz dos instrumentos legais ambientais pressupõe ainda plena estruturação e capacitação dos órgão públicos vinculados ao tema, bem como empresas conscientes, com boas práticas e comprometimento com o desenvolvimento responsável. Em suma: a Lei Geral do Licenciamento Ambiental é bem-vinda e necessária, mas não funcionará sem a plena colaboração do empresariado e nem tampouco será o remédio para todos os males.


* Texto baseado no original “Legislação ambiental no brasil: panaceia ou equação impossível? Algumas reflexões”, da autoria de Deivison Pedrosa (CEO da Verde Ghaia), Enio Fonseca (Superintendente do IBAMA no Estado de Minas Gerais) e Ricardo Carneiro (Sócio-diretor do Escritório Ricardo Carneiro Advogados Associados).


[1] Dado extraído do Sistema Sogi-Verde Ghaia em novembro de 2019

Por que monitorar seus Indicadores?

Os indicadores de desempenho, conhecidos também como KPI (Key Performance Indicators), são métricas que quantificam o desempenho de processos numa empresa e que podem ser de grande utilidade quando alinhados aos objetivos organizacionais.

Eles podem ser adotados em basicamente qualquer setor, mas obviamente devem estar sempre inseridos no contexto do negócio para propiciar crescimento saudável e sustentável.

É exatamente sobre isso que iremos abordar! Continue com a gente e boa leitura!

Indicadores: Requisitos importantes para Gestão

Os indicadores atendem à três importantes requisitos dos processos, responsáveis por redirecionar, melhorar, mudar ou mesmo transformar o negócio. São eles: mensuráveis; previsíveis; comparáveis.

Esses indicadores fazem parte da metodologia SMART, cujo contexto foi abordado anteriormente. Portanto, é importante estabelecer critérios que serão transformados em números, para assim, avaliar o que deve ser feito.

Basicamente, existem ainda quatro tipos de indicadores principais que costumam servir de diretriz ao Gestor.

Indicadores de desempenho de produtividade

Referem-se ao uso de recursos da empresa em relação aos resultados produzidos em determinado período. Indicadores de desempenho de produtividade devem ser acompanhados por indicadores de desempenho de qualidade, afinal não adianta produzir muito de um produto se ele estiver com qualidade abaixo da esperada ou não estiver atendendo as necessidades do cliente.

Indicadores de desempenho de qualidade

Detectam rapidamente as não-conformidades ou desvios no processo. Os dados sólidos são obtidos através da razão entre produção total e produção com desvios. Além disso, deve existir um trabalho paralelo para mensurar a satisfação do cliente final.

Indicadores de desempenho de capacidade

Ttodo processo tem um limite máximo de desempenho num determinado período. Ou seja: se eu fabrico garrafas pet, existe uma quantidade limite de garrafas que consigo produzir por hora. Este indicador determina a quantidade máxima de entregas do produto que você é capaz de realizar num determinado período. Ótimo para informar sua capacidade de produção ao cliente ou mensurar a produção no longo prazo.

Indicadores de desempenho estratégico

É um indicador que foca nos objetivos de maneira mais abrangente, ou seja, ele mostra o quanto a empresa está se aproximando de sua Visão, ou seja, do lugar onde deseja chegar. É um indicador diretamente relacionado aos fatores críticos de sucesso de sua organização.

Mas o gestor também pode se basear em muitos outros indicadores para realizar seu planejamento, e as possibilidades são infinitas: indicadores de acidentes por período, indicadores de turnover (a famosa rotatividade na empresa), indicadores de lucratividade, indicadores de conversão de leads em clientes, indicadores de desempenho ambiental etc. Tudo depende da sua necessidade.

O fato principal é que indicadores são essenciais para a gestão, pois somente eles podem apresentar dados sólidos, determinar padrões e permitir um planejamento de longo prazo.

SOGI: ótima oportunidade de se fazer uma gestão integrada com Indicadores.

Razões para adotar Indicadores na sua empresa

– Resolver problemas ou buscar por oportunidades;

– Analisar padrões ao longo do tempo (de produção, de processos,)

– Realizar ajustes, auxiliando assim, a empresa a se manter no rumo certo;

– Medir progressos;

– Monitorar a saúde geral da empresa;

Fazer uso de Indicadores é uma ótima oportunidade de se fazer uma gestão integrada.

Por que usar Indicadores na sua Gestão?

O Módulo Indicadores poderá ser utilizado por todas as empresas para monitoramento de seu desempenho em diversas áreas/setores. Além disso, ele é totalmente integrado aos outros módulos do SOGI, isto significa que é possível, compilar todas as informações de sua empresa e gerar relatórios muito mais específicos.

Com o Módulo Indicadores, sua empresa poderá centralizar e compilar todos os dados necessários para montar indicadores em um só lugar, gerando relatórios e gráficos instantâneos, os quais podem ser apresentados diretamente no sistema durante uma reunião, por exemplo.

Além disso, há muitas outras vantagens, como:

– Criação imediata de gráficos, principalmente para uso em apresentações.

– Visual atrativo e de fácil compreensão de crescimento.

– Possibilidade de visualizar o funcionamento da estratégia.

Os indicadores sem dúvida são os melhores norteadores do desempenho de uma empresa. Através da análise de resultados, é possível medir se sua organização está mesmo no caminho certo. A

s informações oriundas de indicadores são fundamentais para guiar projetos, ajudar no planejamento, permitir análise de riscos e vislumbrar o futuro de sua produção.

Se você ainda não realiza a avaliação de métricas das atividades de sua organização de maneira precisa, já é hora de começar.

Contate a Verde Ghaia e conheça mais sobre o novo módulo do SOGI.

Fale Conosco!

Retrospectiva Prêmio Compliance Brasil

Em 2013, a Verde Ghaia realizou a 1° Prêmio Compliance Brasil, uma iniciativa para reconhecer as boas práticas e o Controle Legal adotados pelas empresas em todo o Brasil.

A ideia surgiu quando Deivison Pedroza, CEO da Verde Ghaia, constatou que muitas das empresas brasileiras não conseguiam estar em dia com todos os requisitos legais aplicáveis aos seus negócios, devido à imensidão de normas e leis existentes em nosso país.

A premiação nasceu desde então, com o único objetivo de estimular e reconhecer às companhias, que de fato, têm se esforçado para alcançar a excelência em sua Gestão Legal. Além disso, a Verde Ghaia visa, também como incentivo direto ao acolhimento de práticas sustentáveis, principalmente quando uma empresa está em compliance. Isso significa que essa empresa passa por constantes monitoramentos, auditorias e fiscalizações, os quais numa cadeia de processos acabam por garantir equilíbrio ambiental.

Receptividade: As Organizações do 1° Prêmio Compliance

A edição de estreia do prêmio foi marcada pela diversidade comercial dos premiados, organizações como Coca-Cola Andina (Rio de Janeiro/RJ), Instituto Biocor (Belo Horizonte/MG), Anglogold Ashanti Mineração (Nova Lima/MG) e Kanjiko (Salto/SP).

O Prêmio Compliance Brasil foi tão bem recebido, que deu origem a uma segunda edição, em 2014, a qual agraciou empresas como Renault (São José Dos Pinhais/PR), Gerdau (Maracanaú/CE) e Leão Alimentos e Bebidas (Linhares/ES).

Em 2017, o Prêmio Compliance Brasil apresentou sua terceira edição. Foram mais de duas mil empresas participantes e muitas novidades: apoio da ABNT e parceira com a HSM Educação Executiva (plataforma online especializada na hospedagem de vídeos sobre empreendedorismo, negociação, marketing, estratégia, finanças e liderança).

A cerimônia do Prêmio Compliance Brasil 2017 também foi um dos eventos em destaque do HSM Expo 2017, que naquele ano também trouxe ao Brasil mais de cem palestrantes nacionais e internacionais, como o nadador e recordista olímpico Michael Phelps, o escritor Adam Grant, Nassim Taleb (uma das maiores autoridades mundiais em Gestão de Risco), e JB Straubel (um dos fundadores da Tesla Motors).

Prêmio Compliance Brasil em 2019

A quarta edição do Prêmio Compliance Brasil, em 2019 voltou a contar com o apoio da ABNT e atestou sua importância, pois muitas das empresas participantes passaram a determinar metas ambientais de curto e médio prazo para que pudessem voltar a ter chances de serem contempladas em edições posteriores.

Foi o caso da Tarkett, líder mundial na indústria de pisos, que levou dois troféus no Prêmio Compliance Brasil 2017. Estimulada pelo reconhecimento, a Tarkett instituiu o “Projeto 2020”, uma matriz com oito objetivos visando o bem-estar das pessoas e do meio ambiente, cujas metas incluem a redução na emissão de gases e a destinação de resíduos industriais a aterros.

O SOGI: aliado da Gestão Corporativa

Todos os clientes do SOGI — Software de Gestão Integrada desenvolvido pela Verde Ghaia — participam automaticamente do Prêmio Compliance Brasil. Isto só acontece porque o SOGI é totalmente alinhado às normas internacionais de certificação ISO. E como o sistema realiza o monitoramento completo de todos os requisitos legais de sua empresa em período integral, é praticamente impossível deixar de cumprir alguma norma.

Quando a Telefônica Brasil foi contemplada no III Prêmio Compliance Brasil, Marcela Rosa, responsável pela Gestão Estratégica de Sustentabilidade, reconheceu a importância do SOGI.

“A gente desenvolveu uma metodologia junto à Verde Ghaia utilizando o SOGI, e conseguimos assim monitorar o atendimento dos fornecedores críticos do SGA através das Liras. A gente ainda tem alguns avanços para fazer, mas é um trabalho que está sendo reconhecido na empresa como uma ferramenta de destaque para esse acompanhamento. Isso não seria possível se a Verde Ghaia não fosse sensível às necessidades da Telefônica e, nessa parceria conseguimos encontrar a melhor solução para os nossos negócios.”

A importância do compliance

“Compliance é uma palavra que eu uso desde o primeiro dia em que comecei a trabalhar na Comau, e acho que isso ajuda muito a gente a entender como deve ser a gestão de uma empresa”, diz o superintendente  Larte Scarpitta.

“A Comau faz parte de um grupo S.A., cuja visão de compliance é muito forte. Temos que atender isso de uma forma muito rígida. Então tudo o que há por trás [do compliance], as certificações ISO, por exemplo, já fazem parte da nossa rotina.”

Carlos Biancardi, performance manager da Nestlé, destaca a parceria de mais de dez anos com a Verde Ghaia.

“Sem essa parceria seria impossível [controlar tão bem nossas normas]. Lembrando que somos uma multinacional, então também estamos sendo regidos por montes de regulamentos de outros mercados. Realmente é uma tarefa bastante árdua, uma vez que são mais de trinta unidades certificadas.Por isso, gostaríamos de agradecer o reconhecimento principalmente da Verde Ghaia e destacar a importância dessa parceria”.

Nove categorias do Prêmio Compliance

– Gestão Integrada

– Meio Ambiente

– Saúde e Segurança

– Segurança de Alimentos

– Qualidade

– Responsabilidade Social

– Personalidade do ano

– Resíduos

– Inovação

Saiba mais sobre o Prêmio Compliance em nosso Site.

Quer dar sua opinião sobre Gestão Corporativa? Deixe seus comentários abaixo!

Mundo Virtual: novas formas de se fazer negócios

A Covid-19 provavelmente vai mudar a vida de todo mundo. Não apenas agora, enquanto ocorre o isolamento social, mas de forma mais profunda, criando novos hábitos para um cenário pós-pandemia.

De acordo com Organização Mundial de Saúde, pode ser que cientistas precisem de pelo menos 18 meses para criar uma vacina contra o vírus. Na prática, significa que vamos alternar períodos de isolamento e de permissão de saída, até que as coisas se normalizem de vez.

Obviamente, até lá, todos os setores serão afetados: político, econômico, bem como as relações empresariais e sociais, as manifestações culturais, dentre outros.

Sendo assim, é obrigatório que as empresas repensem sua forma de fazer negócios e implementem soluções definitivas, principalmente para aquelas que fazem uso de recursos remotos e digitais, tais como integração de dispositivos e softwares, vendas via internet e mais. E você também, precisa ter uma mentalidade digital para tudo isso acontecer de forma mais rápida!

A Era Digital chegou, trazendo muitas vantagens

Há tempos já sentimos o peso da chamada Era Digital, o conceito da Internet das Coisas (do inglês Internet of Things), conceito que designa as conexões autônomas entre objetos e a internet no geral, visando tornar o dia a dia das pessoas (ou seja, o nosso!) mais confortável e produtivo.

A Internet das Coisas não se refere apenas a computadores e smartphones, como tenderíamos a pensar. Na verdade, sua aplicação é praticamente ilimitada e pode envolver até objetos originalmente não-eletrônicos, como prestação de serviços em geral.

Como a Internet das Coisas influencia os setores

Percebendo essa nova diâmica da relações de negócios, as organizações precisam se adaptar a essa nova mentalidade, visto a importância da tecnologia para a geração de novos negóciso, fugindo assim do método tradicionalista e “antiquado”. E, todas aquelas empresas que melhor se adaptarem, terão mais chances de se consolidar no mercado, ampliando assim, seu legado.

E quando falamos de Legado, não estamos falando de herança. O conceito de legado no mundo empresarial vai mutio além. Contudo, para explicar sobre o termo sem fugir do assunto aqui, sugerimos a leitura de dois conteúdos sobre o assunto Legado.

  1. Futuro: o quanto ele influencia no seu legado?
  2. Futuro, auto-disrupção e legado: a incrível palestra de Tiago Mattos

Retomando o assunto do nosso artigo, saiba como a Internet das Coisas está influenciando os setores:

1. Agronegócio

É um setor que tem se beneficiado imensamente da tecnologia. Isso porque, é importante aumentar a produtividade por hectare sem ignorar questões de segurança (como contaminação, principalmente de alimentos) e ao mesmo tempo manter a qualidade.

Outro ponto de destaque são os maquinários que têm ficado mais modernos, permitido integração com a internet. Essa velocidade e interação, permitem mais precisão nos dados sobre qualidade do solo, mudanças climáticas, pragas, características biológicas de fauna e flora, além de proporcionar melhorias quanto ao desenvolvimento na área genética.

Os setores de distribuição também têm se aproveitado de rastreamentos via satélite, visando realizar entregas mais precisa dos perecíveis agrícolas.

2. Comunicação

Sem dúvida um dos setores mais afetados pela tecnologia, pois a mentalidade digital modificou totalmente nossa maneira de se comunicar e consumir, principalmente nesse momento de isolamento social. Como consequência do isolamento, buscamos por mais agilidade, velocidade e menos trabalho.

Nas organizações isso também mudou. O contato com clientes tem sido mais rápido (envios de contrato imediato por e-mail, pagamentos via internet banking etc). Destaca-se também, os mais diversos tipos de softwares de gestão, acessados por diversas pessoas simultaneamente e tudo via internet. Claro que há muito mais novidades, basta apenas pesquisar. E por falar em pesquisa, os mecanismos de pesquisas estão ficando mais precisos na hora de buscar alguma informação.

A publicidade digital também trouxe muitos ganhos nessa nova forma de se fazer negócios, facilitando o alcançar pessoas diversas até mesmo para empresas de pequeno porte.

Importante: não há mais pretexto para não responder a clientes e fornecedores, por isso deslizes desse tipo são imperdoáveis. Otimize a comunicação em sua empresa ao máximo.

3. Indústria

A integração entre humanos e máquinas certamente deixou a manufatura mais eficiente, reduzindo falhas e tornando mais eficiente o aproveitamento do tempo de trabalho, com cada vez mais volume de produção num período mais curto.

Hoje temos até impressoras 3D, que facilitam muito a fabricação de protótipo a um custo relativamente baixo. E essas impressoras são usadas até em restaurantes para fabricação de comida no Japão. Com todos os avanços trazidos pela tecnologia, certamente o monitoramento eletrônico dos processos produtivos têm se tornado mais simples e ágil.

4. Saúde

Outra área em desenvolvimento acelerado, impulsionado principalmente pela nanotecnologia e pela biologia sintética (que já reproduz até tecidos que podem imitar a pele), proporcionando a descoberta de novos tratamentos e excelentes reparações em caso de danos causados por acidentes (como queimaduras e amputações). O registro do histórico dos pacientes em plataformas digitais também é uma realidade que facilita os tratamentos.

Diante dos exemplos acima, analise em qual ramo sua empresa se encaixa e procure aproveitar tudo o que a tecnologia tem a oferecer. Pesquise, leia… Não há absolutamente nenhuma área da vida que não tenha sigo beneficiada pela tecnologia.

A seguir, veja também como expandir seus negócios aproveitando ao máximo tudo o que a Era Digital tem a oferecer.

Descubra a necessidade das pessoas

Às vezes temos a sensação de que tudo, do qual o mundo necessita, já foi inventado. Aí um dia, aparece uma ideia inovadora e você diz: “Puxa, por que não pensei nisso antes?” A verdade é que sempre existe algo a se inventar. E não necessariamente, é um produto físico, palpável! Pense nisso!

Muitas vezes, é uma ideia que, quando bem executada, pode gerar lucro; basta pensarmos em negócios como o AirBnb ou o Uber. Mas como ter aquela “grande ideia” que pode mudar os rumos de sua empresa? Simples: pesquise o mercado, procure entender as necessidades das pessoas. Isso porque, quando você compreende intimamente o que está faltando, consegue desenvolver o produto e/ou serviço atendendo realmente o que as pessoas buscam, isso é preencher o nicho e entender as pessoas.

Realize testes

Descobriu um novo nicho a ser preenchido? Vá com calma. Faça testes para inseri-lo no mercado. Aproveite esses testes para corrigir falhas e melhorar o desempenho.

Não necessariamente, todas as ideias vão funcionar no início (ou mesmo que funcione de algum lento), repense suas estratégias, mas não desanime. Faz parte!

Apresente vantagens competitivas

Se você não pretende apresentar um novo produto e/ou serviço ao mercado e sua intenção é apenas diversificar os canais de ofertas, do que sua empresa já possui, então crie diferenciais.

Ofereça vantagens competitivas ao consumidor ou aos fornecedores, de modo que seja possível se destacar dos demais.

Crie um plano de ação com foco em resultados

Se você tem um restaurante e pretende entrar no mercado de entregas em domicílio, não adianta apenas contratar um entregador e comprar embalagens. O processo de transição é muito mais complexo do que isso. E esse conceito vale para toda e qualquer empresa, de qualquer ramo.

É preciso definir indicadores e montar um plano sólido de ação, sempre mirando nos resultados. Uma dica sobre planejamento é fazer uso da Metodologia SMART. Leia sobre esse assunto.

Não ignore as Redes Sociais

Muitas empresas ainda insistem em ignorar o poder das redes sociais. Ou então, até criam perfis/páginas para o seu negócio, mas o fazem de forma displicente.

Portanto, se for aderir às redes sociais, faça-o de forma consciente, com o empenho necessário; se possível, contrate um social media para gerir os perfis e criar ações que realmente façam a diferença perante o consumidor.

Atenção apenas à coleta de dados. Embora ela seja útil para personalizar e racionalizar processos produtivos, atendimentos, ofertas, fiscalizações e todo o tipo de interação, é preciso cuidado para não quebrar a confiança com seu cliente — não deixe de se atentar às leis.

Qual é o papel de um gestor na Era Digital?

Outro grande destaque nessa nova forma de se fazer negócios, é o paple do gestor. Ele deve pensar na tecnologia como um aliado para melhorar e agilizar seus processos de forma produtiva, gerando aproximação e integração com seus parceiros, funcionários, fornecedores e clientes. Além disso, ter a tecnologia como apoio é reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos e serviços que sua empresa oferece.

Sendo assim, o gestor deve se atualizar, não apenas ficando atento às inovações tecnológicas que surgem a todo momento, como também demonstrar disposição para investir na transformação digital da sua equipe, de modo que todos possam estar alinhados às estratégias.

Como aproveitar as vantagens da Tecnologia?

Para aproveitar as vantagens da tecnologia é importante que gestor compreeenda o porquê de te-la como alidada. E eis, algumas dicas de como a tecnologia pode trazer vantagens:

  • Permite formar uma equipe multidisciplinar com foco em inovação;
  • Permite envolver vários perfis de usuários com as mais diversas habildiade (quanto mais diversidade, melhores as ideias que surgem).
  • Usar a tecnologia para integração dos departamentos;
  • Fazer com que os departamentos realizem seus processos de forma padronizada;
  • Tornar os processos disponíveis para conhecimento geral;
  • Gerar dados mais assertivos e promissores para tomada de decisão;
  • Evitar perda de dados e informações importantes;
  • Agilizar processos operacionais, permitindo focar em processos estratégicos.

Bem, essas são apenas algumas vantagens de se investir, cada vez mais em ferramentas digitais, ou se preferir softwares. Eles prometem crescer mais ainda com a chegada de novas tecnologias, como a Inteligência Artificial.

Consegue perceber como é importante que a sua empresa se mantenha conectada a esse nova mentalidade? Use este período de quarentena para pesquisar seus concorrentes e entender o quanto você avançou ou precisa avançar para se destacar no mercado.

Seja criativo, inovador e disruptivo, esse Novo Mundo, não é só tecnológico, ele também é do Homem que souber usar a sua criatividade, inovação e disrupção ao seu favor, a favor da empresa e a favor da Sociedade. Reflita!

Até porque, é possível que as empresas e as pessoas resistentes à tecnologia não sobrevivam se não se adaptarem a esse novo mercado, caso elas se oponham a inovar nos negócios e na vida pessoal.

Já somos digitais e não há mais volta!

Como avaliar os riscos do negócio?

Usando novamente o exemplo de Brumadinho: várias vidas foram perdidas, destruindo uma grande quantidade de famílias – tanto em termos sociais quanto econômicos. Também foi destruída uma cidade inteira, causando impactos socioambientais negativos em várias outras. Então, quando falamos em compliance não estamos apenas falando do cumprimento das obrigações legais. Falar em compliance é falar sobre fazer o certo. É respeitar as comunidades do entorno da organização e também prezar pela segurança dos funcionários, ao mesmo tempo em que há uma preocupação em preservar o meio ambiente.

Por ela não ter cumprido com tudo o que era exigência legal e por isso ter ocorrido o rompimento da barragem, ela foi obrigada a pagar indenizações emergenciais, trabalhistas e também às famílias das vítimas, a oferecer atendimentos médicos e psicossociais, trabalhar em obras emergenciais para tentar recuperar o que foi destruído pelo rio de rejeitos, realizar atividades de recuperação ambiental e implementar mais ações de segurança em relação às outras barragens que ela possui, para evitar novos desastres.

Além de todo o prejuízo financeiro decorrente dessas ações, ela ainda viu a produção de minério de ferro diminuir, manchou sua reputação em todo o mundo e perdeu valor de mercado. Estima-se que dia 25/01/2019, dia do rompimento da barragem, a Vale valia R$ 287,8 bilhões. Quinze dias depois, passou para R$ 215,4 bilhões. Ou seja, perdeu R$ 72,4 bilhões. Um ano depois boa parte já foi recuperada, e hoje o valor da companhia está em R$ 275,9 bilhões.

Claro que você não precisa ser uma Vale para sentir os prejuízos em bilhões. Importante lembrar que as consequências de não estar em compliance são proporcionais à atividade desempenhada pela organização e o seu porte. E a única certeza que existe é que, se você não cumprir os requisitos exigidos e o arcabouço legal que rege a sua organização, você vai sofrer as consequências negativas de não estar em compliance.

Como avaliar os Riscos do Negócio com mais segurança e assertividade?

Como evitar esse cenário negativo e ainda gerar crescimento para sua empresa, um crescimento sustentável e sólido ao longo do tempo, que possa reduzir os riscos e obter melhores resultados?

A resposta está no compliance integrado a um sistema de certificação ISO. Os motivos para isso, é que pudemos observar ao longo do tempo, que as empresas que contam com um processo de certificação implementado possuem mais recursos para estarem em compliance em relação aos requisitos legais aplicados. Ou seja, existe uma nítida correlação entre o processo de certificação e estar em compliance, e vamos explicar o porquê disso.

É importante ter um sistema de gestão na sua empresa porque um de seus itens é atender os requisitos legais que são obrigatórios para a atividade desempenhada. Falar em sistemas de gestão significa também estar em conformidade com as normas e com todos os requisitos aplicados à empresa, em qualquer área que for, seja ela ambiental, saúde e segurança, qualidade, responsabilidade social, entre outras.

A importância do comprometimento de todos na organização

Todas essas áreas, quando são mapeadas e identificadas, é criado um comprometimento da empresa com elas, e então podemos dizer que a organização está em busca do compliance. E o sistema de gestão contribui exatamente para isso, obrigando os gestores a estarem em conformidade com a legislação específica de cada área.

O princípio maior que rege o compliance é fazer o que é o certo. Então, se existem regras a serem cumpridas e essas regras são transformadas em leis, ou em algum documento internacional como a ISO, as organizações devem cumpri-las.

E mesmo que um gestor busque a certificação ISO sem o objetivo de estar em compliance, ele vai acabar indiretamente estando em compliance de qualquer forma, porque uma vez que existe, dentro do programa de certificação, um requisito ou um item, que exige da empresa um atendimento aos requisitos legais, automaticamente ele é direcionado para estar em compliance.

Por isso, fazer hoje a implementação de um sistema de gestão – como por exemplo o Sistema de Gestão da Qualidade da ISO 9001 – significa estar em compliance, porque na busca pelo cumprimento das exigências de uma norma ISO, a empresa está fazendo o que é o certo, cumprindo o que é exigido.  

Relação do Compliance e Integridade com a aplicação dos Requisitos ISO

Além disso, essa relação entre compliance e certificação nas normas ISO é tão importante porque podemos notar que dentro do programa de certificação, além do compliance, existem outros itens que compõem o programa de gestão, não apenas o atendimento a requisitos legais e outros requisitos.

E não são apenas normas de meio ambiente, saúde e segurança, responsabilidade social ou validade, que são normas que são atendidas especificadamente para as ISOs, correlacionadas ao programa em si.

Fale conosco e saiba como avaliar seus riscos com assertividade e segurança através do SOGI. Estamos à disposição para ajudá-lo!

O que é Gestão de fornecedores? Como fazer com excelência?

Vamos imaginar que você investe muito dinheiro para lançar um novo produto. Está tudo indo muito bem, a estratégia de produção já foi aprovada, já foi verificada a execução correta dela, todos os colaboradores estão envolvidos, o marketing e a comunicação estão funcionando perfeitamente.

Porém, o fornecedor está demorando para entregar a matéria-prima, o material que chega está fora das especificações combinadas, ou na hora de distribuir o produto ele sofre danos.

De que adiantou todo o seu investimento dentro da sua empresa se o problema acontece com os fornecedores? Você terá um ótimo trabalho colocado em risco, gerando prejuízo porque não ter uma gestão de fornecedores ou se detectar qualquer tipo de falha na gestão.

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O que poderia evitar uma situação como essa?

Sem dúvida uma gestão de fornecedores eficiente. Dada a importância desse assunto e sabendo que ela pode ser o calcanhar de Aquiles de uma organização, neste artigo vamos mostrar como fazer a gestão de fornecedores, de modo que ela seja eficiente para maximizar a produtividade e os lucros e minimizar os custos operacionais.

O que é a gestão de fornecedores

De acordo com o Artigo 3º do Código de Defesa do Consumidor, fornecedor é “toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços”.

Diante disso, a gestão de fornecedores é um processo de análise e de controle de todas as atividades operacionais de uma empresa e de seus fornecedores, incluindo identificação, aquisição e gerenciamento de produtos, suprimentos e/ou recursos necessários para administrar uma empresa como também a seleção e a avaliação dos fornecedores.

Alguns dos objetivos da gestão de fornecedores é a possibilidade de controlar custos, alocar os recursos de forma mais eficiente e coletar informações para serem usadas em decisões estratégicas, aumentando assim os lucros da organização.

Quais os tipos de fornecedores que existem?

Há diferentes tipos de fornecedores e para cada negócio há o mais adequado. Mas basicamente podemos dividi-los em três tipos principais: monopolista, habitual ou especial.

  • Monopolistas: são os fornecedores de produtos exclusivos. Geralmente fixam o preço que acham interessante para a sua empresa, cobrando pela exclusividade do produto ao defenderem o valor agregado. Eles não têm concorrentes e o interesse pela aquisição de seus produtos ou serviços parte do comprador. Caso a empresa necessite de algum produto comercializado e não substituível, ela torna-se dependente deste fornecedor.
  • Habituais: são os fornecedores chamados de tradicionais, que normalmente dispõem dos produtos básicos necessários para o funcionamento da empresa. Estes fornecedores são sempre consultados durante o processo de compra (cotações/negociações). Por terem uma grande concorrência, dependem do comprador para fechar o negócio. A vantagem deste caso é a facilidade que se tem de melhorar os preços de venda.
  • Especiais: são fornecedores ocasionais, que normalmente suprem eventos diferenciados ou atípicos. Eles podem ser desde gêneros alimentícios provenientes de determinados locais até artigos de decoração relacionados ao tema. Geralmente os produtos não estão disponíveis nos fornecedores habituais.

A compra desses tipos de fornecedores pode ser direta, ou seja, de insumos e matérias-primas para produção da atividade principal da empresa; ou indireta, de insumos e matérias-primas de suporte, tais como materiais de escritório, serviços de viagens, computadores, limpeza, entre outros.

Como avaliar a qualidade dos Fornecedores para minha empresa?

 Para avaliar os fornecedores e analisar a sua eficiência, é necessário levar alguns fatores em conta, como por exemplo:

  • O atendimento deles em relação à possibilidade de negociação de prazos, produtos, formas de pagamento;
  • Agilidade na entrega;
  • A localização do fornecedor, ou seja, se estão localizados próximo à empresa ou não (isso contribui para a estratégia de logística e de redução de custos);
  • Relação custo-benefício, para analisar se os preços correspondem à média do mercado, se a qualidade do produto justifica o preço cobrado;
  • Experiência no mercado, como por exemplo verificar se há referências positivas dele em seu ramo de atuação;
  • Se respeitam as normas de segurança, de saúde e ambientais e as certificações de fornecedores, que são as garantias de produtos ou de prestação de serviços de qualidade;
  • Se existem sigilos de informações em relação aos negócios realizados;
  • Uso de tecnologias adequadas; e
  • Disponibilidade de atender a sua empresa, ou seja, ter a certeza de que vai dar conta de entregar tudo o que você precisa da forma que você definiu, apesar de todos os outros clientes que este fornecedor já possua.

A importância da gestão de fornecedores

A importância de cada um destes fatores depende da atividade desempenhada por cada empresa. Por isso, um fator pode ter mais peso que o outro na hora de fazer a seleção dos fornecedores. Mas o importante é sempre buscar conhecer cada fornecedor e a qualidade do que ele entrega, pois isso permite que a empresa planeje melhor as suas tomadas de decisões operacionais e avalie se os seus fornecedores em questão poderão atender a toda a sua demanda.

É essa atitude que vai garantir a eficiência e a qualidade na prestação de serviço e a agilidade na entrega do que você precisa.

A gestão de fornecedores, por ser o coração da empresa e um dos temas mais estratégicos da organização, está diretamente ligada à produtividade e à eficiência de sua empresa. E algumas de suas vantagens demonstram essa importância:

  • Não ficar com produtos em falta no estoque;
  • Controlar os prazos de entregas e de pagamentos, dando maior segurança para cumprimento dos compromissos assumidos;
  • Realizar boas negociações de preço e opções de pagamento;
  • Verificar possíveis falhas em todos estes processos, reduzindo-as;
  • Maior racionalização na cadeia de suprimentos, consolidando-a;
  • Não correr o risco de ficar sem produto por conta de má seleção de fornecedores, entre outras vantagens.

Por isso, a gestão de fornecedores permite que a organização reduza seus custos e tenha vantagem competitiva diante dos concorrentes, se destaque no mercado e possibilite oferecer preços mais atrativos aos clientes, não deixando de entregar produtos de qualidade e dentro do prazo.

Ou seja, é garantia de boas vendas e de sucesso!

SOGI SUPPLIER - Como fazer a gestão de fornecedores com excelência.

Como fazer a gestão de fornecedores com excelência

E então, depois de entender o que é a gestão de fornecedores, quais os tipos existentes, como avalia-los para o seu negócio e as vantagens que tudo isso traz para sua empresa, agora vamos falar sobre como fazer a gestão de fornecedores com excelência.

Um dos primeiros passos na gestão de fornecedores é ter um sistema de gestão informatizado, que permita que você economize tempo em todo esse processo e tenha fácil acesso a todas as informações necessárias. Tendo esse sistema bem estruturado, é possível passar para os passos seguintes:

  • Quais os objetivos da sua empresa: um passo fundamental é ter bem claro quais são os objetivos da sua empresa e de todos os seus setores. Ao ter claro o que se quer, é muito mais fácil saber o que você precisa.
  • Organização! Crie e mantenha processos organizados para todos os setores da sua empresa. Todos mesmos, desde colaboradores até os suprimentos. É isso que vai permitir a redução dos riscos e a otimização dos processos.
  • Qual o custo e valor de toda a cadeia, desde a criação de produtos até o consumidor final? Ou seja, analise e avalie qual o custo-benefício de cada fornecedor a ser escolhido.
  • Manter um bom relacionamento com os fornecedores é essencial, porque vai garantir boas negociações, bons produtos e inúmeras vantagens. Traduzindo: um bom relacionamento vai trazer um ganho enorme de eficiência e de tempo para você e seu negócio.
  • Atenção para a logística de seus fornecedores! Isso inclui saber administrar os estoques, ter cuidado ao manusear os suprimentos e conferir sempre o embalamento dos produtos.

Gestão de Fornecedores deve ser um Processo Contínuo

Outra questão muito importante sobre a gestão de fornecedores é que ela deve ser um processo contínuo dentro de sua empresa, para que nada passe despercebido e coloque todo o trabalho em risco.

Por isso, a gestão deve ser eficiente para poder ser estabelecida uma boa relação com os fornecedores, visando manter o controle e o monitoramento das atividades e assim obter todas as vantagens que esse processo traz.

Por fim, a gestão dos fornecedores é de extrema importância para qualquer organização que deseja reduzir custos, ter eficiência, otimizar processos, ter um melhor direcionamento de recursos e que deseja ganhar competitividade e crescer de forma sustentável, entregando sempre qualidade para seus clientes.


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Avaliação não conformidade: revisão dos levantamentos

Não conformidade: é quando determinado produto ou processo se revela insatisfatório em relação a um requisito da Norma sob a qual ele foi avaliado.

Quando realizamos uma auditoria interna em nossa organização, não é incomum que sejam encontradas algumas não conformidades.

E o que fazer quando isso acontece?

Em primeiro lugar, o gestor jamais deve trabalhar sob a ótica de “apontar culpados” de maneira acusatória. A auditoria interna serve exatamente para preparar o terreno para as avaliações da auditoria externa. E é nesse momento que as ações devem ser tomadas.

A medida inicial é a abertura de um relatório de não conformidade, com análise de causa-raiz do problema e as devidas ações para evitar nova ocorrência. Se você tem dúvidas de como realizar tal classificação, saiba que uma não conformidade pode se apresentar em diversos níveis. A definição da urgência de cada uma será determinada de acordo com o contexto e a necessidade da empresa.

  • Origem externa ou interna:  como o próprio nome já diz, uma não conformidade é relacionada a normas externas (como a ISO) ou tem sua origem em produtos/serviços de fornecedores. Já a interna vem de normas ou processos internos da organização. Quando o problema envolve fornecedores, estes devem ser informados imediatamente.
  • Maior ou menor intensidade: esta classificação define as prioridades de correção das não conformidades. Uma não conformidade menor pode ser uma falha pontual, daquelas que não afetam o cliente ou que causam apenas desperdícios sutis. Já a não conformidade maior está relacionada a problemas graves, que afetam o cliente ou exigem retrabalho, e obviamente têm prioridade no tratamento. Um adendo importantíssimo: o acúmulo ou reincidência de não conformidades menores pode ser considerado uma não conformidade maior.
  • Real e potencial: a não conformidade potencial é aquela que ainda não se concretizou, ou seja, que ainda pode ser prevenida. Já a não conformidade real é aquela vigente, cujas consequências podem ser sentidas e observadas. A não conformidade potencial está ligada às ações preventivas e a não conformidade real, às ações corretivas.
  • Requisito: também é possível classificar as não conformidades de acordo com o requisito que deixou de ser atendido. Pode ser relacionado à qualidade do produto, a uma queixa de cliente, ao não cumprimento de uma Norma ou de um requisito legal etc.

Conhecer a origem da não conformidade

Conhecer a orgiem é essencial para saber como abordá-la e para definir se ela precisa ser tratada a partir da causa-raiz; e avaliar seu nível de gravidade ajuda na hora de definir prioridades (“O que deve ser resolvido primeiro?”).

Consultores e auditores experientes já estão acostumados a se deparar com uma listagem comum de não conformidades atendidas. Ao conhecê-la, você fica ciente de problemas que podem ser evitados em sua organização. Veja abaixo:

  • Lista mestra de registros/documentos em desacordo com os documentos distribuídos em campo, ou seja, aqueles distribuídos aos setores e gestores de apoio. Um problema muito comum nesse aspecto é a documentação de colaboradores em desacordo com o estabelecido na descrição de seus respectivos cargos.
  • Materiais controlados armazenados inadequadamente ou sem a devida identificação.
  • Colaboradores atuando sem os devidos treinamentos.
  • Controles e processos obsoletos ou desatualizados.
  • Correções e manutenções de última hora. O auditor sempre observa a data dos procedimentos. Quando há muitos deles realizados em datas próximas à auditoria, fica nítido que a organização não está cumprindo processos, e sim tentando resolver tudo a toque de caixa para não ser punida.
  • Falhas nos controles tecnológicos e na rastreabilidade de elementos estruturais.
  • Falha no controle e descarte de resíduos.

Um bom jeito de controlar as não conformidades (desde a descoberta à mitigação e acompanhamento) é a ferramenta PDCA (Planejar-Fazer-Verificar-Agir), sobre a qual já falamos aqui.

Identificação da Não Conformidade

Depois que a não conformidade for devidamente identificada, tratada e aprovada, a empresa pode emitir uma declaração de conformidade para atestar que aquele produto ou processo está em acordo com a Norma relacionada. A declaração pode ser em papel ou mídia fotográfica/digital, o que for mais adequado ao caso em questão.

É muito importante abordar todas as não conformidades identificadas, mesmo que algumas não necessitem de tratamento imediato. Isso evita uma bola de neve de eventos equivocados que podem se tornar altamente problemáticos no futuro.


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Sugestão de leitura:

Falhas comuns no Tratamento de Não Conformidades

Processo de Tratamento de Não Conformidades

Redação de Não Conformidade: simplese objetiva